Exercícios mais Requisitados!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Introdução à Desenho Técnico

O desenho técnico é uma arte que tem como finalidade representar graficamente formas e idéias, podendo ser executado a mão livre ou por meio de instrumentos especiais, lavando-se em consideração as regras para tal.
Distingui-se, pois, entre desenho livre, aquele que é praticado pelos artistas, e o desenho técnico, o que é regido por determinadas leis.
o desenho técnico tem como finalidade principal à representação precisa, no plano das formas no mundo material, ou seja, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das mesmas. Essas representações de formas no plano constitui o campo de desenho projetivo.
O Desenho Técnico representa um meio de ligação indispensável entre os vários ramos de um empreendimento da base da matriz de produção, pois que é a linguagem internacional do engenheiro do arquiteto e do técnico, linguagem que diferente de qualquer outra pela clareza e precisão, não se prestando a dúvidas ou diferenças de interpretação. Exigi-se do desenho a representação clara das diferentes partes com a identificação de todos os requisitos de acabamento a fim de que, mesmo operários de menor habilitação, possam executar a obra desenhada sem necessidade de esclarecimentos verbais demorados, e, frequentemente, mal interpretados.
A execução de um desenho técnico necessita, além de certa habilidade manual, uma boa compreensão técnica, conhecimento do processo de construção, pois que a finalidade do projetista não é fazer um desenho, e sim, por meio do desenho, indicar todos os elementos necessários à execução de um trabalho, trabalho esse que deve ser feito do modo mais racional e econômico possível.
O Desenho Técnico estrutura-se a partir dos conceitos do Desenho Geométrico e da Geometria Descritiva, associada às Normas Técnicas e convenções estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Instrumentos de Desenho

Para obtermos bons resultados, precisamos conhecer o material de desenho, e desenvolver certas qualidades: limpeza, ordem, atenção, capricho, exatidão e, sobretudo, perseverança.

Papel / Lápis / Lapiseira


Podemos trabalhar com blocos, cadernos ou folhas avulsas, evitando-se desenhar em superfícies irregulares. Utilizando para desenhar ou escrever, tanto o lápis como a lapiseira têm na parte interna um material denominado grafite ou mina, que apresenta grau de dureza variável e por isso pode ser classificado de três modos: com números, letras ou números e letras.


Régua


Régua - Instrumento usado para medir e executar traços retos. É aconselhável o uso de régua transparente, graduada em centímetros (cm) e milímetros (mm).

Borracha


Utilizada para apagar erros. Existem diversas marcas e tipos no mercado, mas as borrachas sintéticas ou bem macias são as mais apropriadas para este uso.

Transferidor


É o instrumento utilizado para medir e traçar ângulos. Os mais indicados são os transferidores transparentes, de plástico ou acrílico. Existem dois modelos: o de meia volta (180°) e o de volta inteira (360°). Veja a figura seguinte:


domingo, 21 de agosto de 2011

Geologia Geral - Ciclo das Rochas

Ciclo das Rochas:

  • Rocha Ígnea ou magmática;
  • Rochas sedimentares;
  • Rochas metamórficas;
  • Rochas magmáticas ou ígneas;
  • Origem do Magma;
  • Vulcanismo & Plutonismo;
  • Corpos Intrusivos;
  • Dique e Sill;
  • Rochas Extrusivas;
  • Distribuição de Magmas;
Click para baixar em PDF:Ciclo das Rochas. (Ilustrado)

Geologia Geral - Dinâmica Externa

Dinâmica Externa:

  • OS PROCESSOS SEDIMENTARES E SEUS PRODUTOS;
  • Processo;
  • Processos de Dinâmica Superficial;
  • Processos na Superfície;
  • Intemperismo;
  • Desagregação;
  • Eficácia do Intemperismo;
  • Principais Processos;
Click para download em PDF: Dinâmica Externa.(Ilustrado).

Geologia Geral - Dinâmica Interna Metamorfismo

Dinâmica Interna:

  • Rochas Metamórficas;
  • Metamorfismo;
  • Condicionantes do Metamorfismo;
  • Respostas das Rochas - T e P;
  • Foliação;
  • Xistosidade;
  • Bandamento;
  • Caracterização do Metamorfismo;
  • Grau Metamórfico;
Click para baixar em PDF: Dinâmica Interna Metamorfismo (Ilustrado).

Geologia Geral - Dinâmica Interna Parte II

Dinâmica Interna:

  • Hot Spot - Pontos Quentes;
  • Descrição de um Hot Spot;
  • Trajetória de um Hot Spot;
  • Sismicidade;
  • Estrutura Interna da Terra;
  • Tabela do Tempo;
  • Sismologia;
  • Magnitude;
  • Sismicidade no Brasil;
  • Sismos Induzidos;
Click para baixa em PDF: Dinâmica Interna da Terra Parte II (Ilustrado).

Geologia Geral - Dinâmica Interna Parte I

Dinâmica Interna:

  • Modelo da Terra 
  • Atividades Ígneas 
  • Orogênese
  • Isostasia
  • Tipos de Rochas
Click para baixar em pdf: Dinâmica Interna Parte I (Ilustrado).

Distribuição Eletrônica

Diagrama de Linus Pauling.
Obs.: Os sentidos das setas do diagrama indica a ordem crescente de energia.


  • 7 camadas ou níveis (1,2,3,4,5,6 e 7) fosse o bairro
  • 4 Subníveis (S,P,D e F) fosse a rua
  • Orbital: local mais provável de de encontra elétrons (em cada orbital cabem no máximo 2 elétrons) fosse o número.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Estrutura Atômica da Matéria

Átomo: É a menor entidade da matéria que possui as mesmas propriedades do todo.

Estrutura do Átomo:

Núcleo: Muito pequena mas concentra quase toda a massa do átomo.
Eletrosfera: Região em torno do núcleo que contém os elétrons.


Importante: Um átomo neutro ou no estado fundamental tem o número de prótons igual ao numero de elétrons
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Conceitos fundamentais:

Número Atômico(Z): Número de prótons ou carga nuclear.
Número de Massa (A): Número de prótons mais número de nêutrons.
Número de Nêutrons: A-Z.
Íon: Átomo que deixou de ser neutro porque perdeu ou ganhou elétrons.
Cátion (íon positivo): Átomo que adquiriu carga positiva pois perdeu elétrons.
Ânion (íon negativo): Átomo que adquiriu carga negativa pois ganhou elétrons.
Isótopos: Átomos com o mesmo número de prótons.
Ex.: Isótopos do carbono:






(Obs.: Isótopos são átomos do mesmo elemento)

Isótonos: Átomos com o mesmo número de nêutrons.
Isóbaros: Átomos com o mesmo número de massa (A).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ajuda com exercício? - Geologia Geral 01

1. As rochas da litosfera, se expostas à atmosfera, sofrem ação direta do calor do sol, da umidade das chuvas, e do crescimento de organismos, dando inicio a processos dos quais ocorrem inúmeras modificações no aspecto físico e na composição química dos minerais. Qual o nome desse processo?
R.: Intemperismo físico e químico.


2. O que é uma rocha sedimentar?
R.: Rocha sedimentar é a deposição de detritos de outras rochas, ou acumulo de detritos orgânicos  ou precipitação química como arenito, calcário e etc.


3. Quais são os principais agentes de transporte de sedimentos?
R.: Água, gelo e o vento, quando eles perdem a capacidade de transporte devido a perda de velocidade ocorre a sedimentação.


4. As bacias sedimentares são estruturas geológicas presente em todos os continentes.
A. Caracterize esse tipo de estrutura geológica.
R.: As bacias sedimentares são erosões ou depressões no soo preenchido por sedimentos.


B. Cite 3 depósitos minerais que podem ser encontrados em ambientes sedimentares.
R.: Petróleo, carvão mineral e calcário.


5. O que é o processo denominado diagênese?
R.: A diagênese é o processo que ocorre após o depósito de material sedimentar que é quando esse material passa a responder as condições do novo ambiente da-se o nome de diagênese. "Transformação de sedimentos inconsolidados (solto) em rochas sedimentares".


6. Relacione os tipos de escorregamentos de massa com sua respectiva definição.
(A. Escorregamento; B. Rastejo; C. Corrida de massa; D. Abatimento; E. Queda de blocos).
(D)Caracterizado pelo movimento de abatimento do terreno (Dolina).
(C) Participação intensa de água, forte caráter hidrodinâmico. O transporte é feito por suspensão ou saltação. A separação entre água e carga sólida é dificultada.
(B) Movimento lento, ocorre em declives acima de 35º, deslocando porção superior do solo, atingindo baixa profundidade. Possui gradiente vertical de velocidade (maior próximo a superfície, diminuindo com a profundidade).
(E) Movimentos desenvolvidos em declives com ângulos próximos a 90°. Ação maior da gravidade, sem água como agente mobilizador.
(A) Envolvem participação da água. Ocorre em relevos de elevada amplitude, com presença de manto de regolito. Causada por elevada pluviosidade e antropismo. Envolve fragmentos de rochas e solos. Pode ser planar, circular ou em cunha.


7. Cite algumas medidas que podem ser aplicadas com o objetivo de prevenir o movimento de massa.
R.: Evitar construções em áreas com risco de movimentação de massa, não alterar o perfil de encostas estáveis e se for necessário alterar tomar precauções para aumentar a estabilidade das encostas, preservar a vegetação em áreas instáveis.


8. Dê exemplos de processo exógenos e explique porque sua atuação varia de acordo com os climas.
R.: Intemperismo físico e químico. Clima no deserto quente e seco Intemperismo Físico, clima em região tropical quente e úmido Intemperismo Químico e Físico.


9. Relacione os mecanismos de transporte de sedimentos e processos erosivos com sua respectiva ação.
1. Água; 2. Vento; 3. Gelo.


(2) Atuam na transformação do relevo terrestre, em especial no litoral e no deserto, onde tiram poeira e areia de determinados lugares e acumulam-nas em outros, formando dunas. Também transformando o relevo quando as partículas de areia e poeira suspensas no ar colidem contras as rochas.
(3) Nas regiões montanhosas. as galerias formam-se sobre os vales e nas encostas das altas montanhas. À medida que a neve cai, a galeria aumenta em volume e em peso. Isso faz com que ela deslize montanha abaixo, carregando consigo grande parte das rochas da superfície, o que provoca o alargamento e aprofundamento dos vales.
(1) Em diversas partes do planeta, sobretudo nas regiões tropicais, as chuvas são os principais agentes modeladores do relevo, provocando deslizamentos de terra e enxurradas. Os deslizamentos ocorrem porque o solo fica saturado e pesado com a água das chuvas, provocando o deslocamento de grande quantidade de terra, sobretudo nas encostas mais íngremes do relevo. Além das chuvas, os rios e mares também atuam na transformação do relevo terrestre.


10. Marque verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmações abaixo:
(V) O manto de alteração ou regolito é constituído pelo saprólito e o solum. 

(F) As características físicas e químicas dos solos não dependem das condições ambientais que envolvem a rocha parental.
(V) Os horizontes dos solos são zonas distintas originadas dos processo de intemperismo, normalmente paralelas à superfície do terreno.
(V) Erosão é o processo de desagregação e remoção de partículas do solo ou de fragmentos e partículas de rochas, pela ação contínua da gravidade com a água, vento, gelo e organismos.
(V) Ângulo de repouso é o maior ângulo de inclinação em que o material na encosta permanecerá estático sem rolar morro a abaixo.
(F) A presença de vegetação é um fator que aumenta a condição de instabilidade das encostas.


11. Defina o que é uma rocha sedimentar clástica e sedimentar não-clástica.
R.: As rochas sedimentares clásticas ou detríticas são formadas pela acumulação de fragmentos de minerais ou de rochas intemperizadas (ex. arenito). As rochas não-clásticas ou químicas são formadas pela precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (evaporito), ou pela atividade de organismos em ambientes marinhos (calcário).


12. Qual a importância do estudo sobre a estabilidade de taludes em obra de construção civil e na mineração?
R.: Evitar erosões, verificar a condição técnica mais adequada para realizar corte de talude.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Métodos de Expressão - Desenho Técnico

Métodos de Expressão - Desenhos Técnicos


Existem dois métodos fundamentais de escrever a linguagem gráfica: à mão livre ou com instrumentos.

Desenho à Mão Livre

É feito emboçando-se as linhas sem instrumento, utilizando-se somente lápis ou lapiseira e borracha. É um método artístico. Os desenhos a mão livre são muito usados comercialmente para projetos e para alguns trabalhos definidos.

Desenho com Instrumentos

É o método padronizado de expressão, sendo feitos "em escala", com instrumentos utilizados para traçar linhas retas, circunferências e curvas. A habilidade de manejo dos instrumentos contribui para a rapidez e precisão.

Classificação dos Desenhos Técnicos


Esboço


Representação expedita, aplicado habitualmente aos estágios iniciais da elaboração de um projeto podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras;

Desenho Preliminar


Representação gráfica empregando nos estágios intermediários da elaboração do projeto sujeita ainda a alteração. Corresponde ao projeto;

Desenho Definitivo


Desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão, de modo a poder servir à execução.

Papel Para Desenho


Milimetrado, isometrizado e etc.

Normas Técnicas.


Normas são documentos sugeridos do processo de normalização, que contém informações técnicas para o uso de fabricantes e consumidores. São elaboradas a partir da experiência acumulada na indústria e no uso e a partir os conhecimentos tecnológicos alcançados. As normas devem ser adotados por todos que se envolvam com profissões em que o Desenho Técnico é uma das bases instrumentais, por terem como objetivo final a unificação de procedimentos de representação.

Caligrafia Técnica


Caligrafia técnica são caracteres usados para escrever em desenhos. A caligrafia deve ser legível e facilmente desenhável. Muito embora a tecnologia computacional seja hoje o meio mais eficaz e aplicado ao desenho técnico, é indispensável tal conhecimento, inclusive porque é um item normalizado pela ABNT 8402.

A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados para direita, formando um ângulo de 75° com a linha horizontal.


Formatos de Papel e Legenda


NBR 10068 - FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo o objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legendas.
As folhas de desenho podem ser usadas tanto na horizontal como na vertical. Os tamanhos das folhas seguem os Formatos de serie "A", e  o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa sua interpretação. Os formatos de serie "A" tem como base o formato A0 (841x1189), cujas dimensões guardam entre si a esma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal e que correspondem a um retângulo de área igual a 1m².

Obs.: As dimensões estão em milímetros


Legenda
A legenda ou carimbo (parte integrante das pranchas para desenho técnico) é a identificação do trabalho em execução.

Devendo assim conter todas as informações possíveis para a identificação do mesmo, como: número, origem, título, executor, endereço, e tantos outros dados que se fizer necessário. É escrita na caligrafia técnica, vertical ou inclinadas e sempre deverá estar situada no canto inferior direito da folha.

Mesmo após as folhas dobradas conforme padrões técnicos, os comprimentos das mesmas deverão ser de 178mm nos formatos A4, A3 e A2 e de 175mm nos formatos A1 e A0, sendo as alturas variáveis conforme as necessidades.

Cotagem
Todas as cotas necessárias à caracterização de formas e da grandeza de um objeto devem ser indicadas no desenho. Além das cotas, devem ser incorporados ao desenho informações em todos os detalhes do objeto. As cotas devem ser indicadas com clareza, sendo dispensáveis a repetição das mesmas. As linhas de cotas são representadas por linhas finas cheias, para contrastar com as linhas mais grossas que representam o contorno do objeto. São limitadas as extremidades pelas linhas de extensão ou chamada, tendo por sua vez as suas extremidades terminadas por flechas ou outros marcadores.

Escalas
Escala é a reação entre distância gráfica e a distância natural.
Os desenhos que utilizamos em oficinas, para orientar a construção de uma peça, nem sempre podem ser executados com os valores reais das medidas da peça. Por exemplo: é impossível no desenho uma mesa de três metros de comprimento em seu tamanho real, como é também difícil ou quase impossível representar em seu tamanho natural uma peça para relógio, com três milímetros de diâmetro.
O recurso será, então, reduzir ou ampliar o desenho, conservando a proporção da peça a ser executada.
Em todos estes casos, isto é, desenhando na mesma medida, reduzindo ou ampliando, estaremos empregando escalas. Escala é, portanto, a relação entre as medidas do desenho e da peça.

Escalas Usuais
Quando o desenho for do mesmo tamanho da peça ou tiver as dimensões indicadas nas cotas, teremos a escala natural.
A escala natural é indicada da seguinte forma: escala 1:1, que se lê "Escala um por um".
O exemplo acima, mostra o desenho de um punção de bico. Note que devido ao tamanho, foi possível desenhar em escala natural.

Quando o desenho de uma peça for efetuado em tamanho menor do que o tamanho da própria peça, estaremos usando escala de redução. Note que, embora reduzindo o tamanho do desenho, as cotas conservaram as medidas reais da peça.

A escala de redução é indicada da seguinte forma: Escala1:2, que se lê "Escala um por dois".

Escalas Recomendadas
As escalas de redução recomendadas pela ABNT são as seguintes:

1:2 - 1:2,5 - 1:5 - 1:10.............. - 1:100
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que esta, estaremos usando escala de ampliação. Note que as cotas conservaram, também, os valores rais da peça.
A escala de ampliação é indicada da seguinte forma:

Escala 2:1, que se lê "Escala de dois por um", significa que o desenho é duas vezes maior que a peça

As escalas de ampliação recomendadas pela ABNT são as seguintes:

2:1 - 5:1 - 10:1