Exercícios mais Requisitados!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Introdução à Desenho Técnico

O desenho técnico é uma arte que tem como finalidade representar graficamente formas e idéias, podendo ser executado a mão livre ou por meio de instrumentos especiais, lavando-se em consideração as regras para tal.
Distingui-se, pois, entre desenho livre, aquele que é praticado pelos artistas, e o desenho técnico, o que é regido por determinadas leis.
o desenho técnico tem como finalidade principal à representação precisa, no plano das formas no mundo material, ou seja, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das mesmas. Essas representações de formas no plano constitui o campo de desenho projetivo.
O Desenho Técnico representa um meio de ligação indispensável entre os vários ramos de um empreendimento da base da matriz de produção, pois que é a linguagem internacional do engenheiro do arquiteto e do técnico, linguagem que diferente de qualquer outra pela clareza e precisão, não se prestando a dúvidas ou diferenças de interpretação. Exigi-se do desenho a representação clara das diferentes partes com a identificação de todos os requisitos de acabamento a fim de que, mesmo operários de menor habilitação, possam executar a obra desenhada sem necessidade de esclarecimentos verbais demorados, e, frequentemente, mal interpretados.
A execução de um desenho técnico necessita, além de certa habilidade manual, uma boa compreensão técnica, conhecimento do processo de construção, pois que a finalidade do projetista não é fazer um desenho, e sim, por meio do desenho, indicar todos os elementos necessários à execução de um trabalho, trabalho esse que deve ser feito do modo mais racional e econômico possível.
O Desenho Técnico estrutura-se a partir dos conceitos do Desenho Geométrico e da Geometria Descritiva, associada às Normas Técnicas e convenções estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Instrumentos de Desenho

Para obtermos bons resultados, precisamos conhecer o material de desenho, e desenvolver certas qualidades: limpeza, ordem, atenção, capricho, exatidão e, sobretudo, perseverança.

Papel / Lápis / Lapiseira


Podemos trabalhar com blocos, cadernos ou folhas avulsas, evitando-se desenhar em superfícies irregulares. Utilizando para desenhar ou escrever, tanto o lápis como a lapiseira têm na parte interna um material denominado grafite ou mina, que apresenta grau de dureza variável e por isso pode ser classificado de três modos: com números, letras ou números e letras.


Régua


Régua - Instrumento usado para medir e executar traços retos. É aconselhável o uso de régua transparente, graduada em centímetros (cm) e milímetros (mm).

Borracha


Utilizada para apagar erros. Existem diversas marcas e tipos no mercado, mas as borrachas sintéticas ou bem macias são as mais apropriadas para este uso.

Transferidor


É o instrumento utilizado para medir e traçar ângulos. Os mais indicados são os transferidores transparentes, de plástico ou acrílico. Existem dois modelos: o de meia volta (180°) e o de volta inteira (360°). Veja a figura seguinte:


domingo, 21 de agosto de 2011

Geologia Geral - Ciclo das Rochas

Ciclo das Rochas:

  • Rocha Ígnea ou magmática;
  • Rochas sedimentares;
  • Rochas metamórficas;
  • Rochas magmáticas ou ígneas;
  • Origem do Magma;
  • Vulcanismo & Plutonismo;
  • Corpos Intrusivos;
  • Dique e Sill;
  • Rochas Extrusivas;
  • Distribuição de Magmas;
Click para baixar em PDF:Ciclo das Rochas. (Ilustrado)

Geologia Geral - Dinâmica Externa

Dinâmica Externa:

  • OS PROCESSOS SEDIMENTARES E SEUS PRODUTOS;
  • Processo;
  • Processos de Dinâmica Superficial;
  • Processos na Superfície;
  • Intemperismo;
  • Desagregação;
  • Eficácia do Intemperismo;
  • Principais Processos;
Click para download em PDF: Dinâmica Externa.(Ilustrado).

Geologia Geral - Dinâmica Interna Metamorfismo

Dinâmica Interna:

  • Rochas Metamórficas;
  • Metamorfismo;
  • Condicionantes do Metamorfismo;
  • Respostas das Rochas - T e P;
  • Foliação;
  • Xistosidade;
  • Bandamento;
  • Caracterização do Metamorfismo;
  • Grau Metamórfico;
Click para baixar em PDF: Dinâmica Interna Metamorfismo (Ilustrado).

Geologia Geral - Dinâmica Interna Parte II

Dinâmica Interna:

  • Hot Spot - Pontos Quentes;
  • Descrição de um Hot Spot;
  • Trajetória de um Hot Spot;
  • Sismicidade;
  • Estrutura Interna da Terra;
  • Tabela do Tempo;
  • Sismologia;
  • Magnitude;
  • Sismicidade no Brasil;
  • Sismos Induzidos;
Click para baixa em PDF: Dinâmica Interna da Terra Parte II (Ilustrado).

Geologia Geral - Dinâmica Interna Parte I

Dinâmica Interna:

  • Modelo da Terra 
  • Atividades Ígneas 
  • Orogênese
  • Isostasia
  • Tipos de Rochas
Click para baixar em pdf: Dinâmica Interna Parte I (Ilustrado).

Distribuição Eletrônica

Diagrama de Linus Pauling.
Obs.: Os sentidos das setas do diagrama indica a ordem crescente de energia.


  • 7 camadas ou níveis (1,2,3,4,5,6 e 7) fosse o bairro
  • 4 Subníveis (S,P,D e F) fosse a rua
  • Orbital: local mais provável de de encontra elétrons (em cada orbital cabem no máximo 2 elétrons) fosse o número.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Estrutura Atômica da Matéria

Átomo: É a menor entidade da matéria que possui as mesmas propriedades do todo.

Estrutura do Átomo:

Núcleo: Muito pequena mas concentra quase toda a massa do átomo.
Eletrosfera: Região em torno do núcleo que contém os elétrons.


Importante: Um átomo neutro ou no estado fundamental tem o número de prótons igual ao numero de elétrons
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Conceitos fundamentais:

Número Atômico(Z): Número de prótons ou carga nuclear.
Número de Massa (A): Número de prótons mais número de nêutrons.
Número de Nêutrons: A-Z.
Íon: Átomo que deixou de ser neutro porque perdeu ou ganhou elétrons.
Cátion (íon positivo): Átomo que adquiriu carga positiva pois perdeu elétrons.
Ânion (íon negativo): Átomo que adquiriu carga negativa pois ganhou elétrons.
Isótopos: Átomos com o mesmo número de prótons.
Ex.: Isótopos do carbono:






(Obs.: Isótopos são átomos do mesmo elemento)

Isótonos: Átomos com o mesmo número de nêutrons.
Isóbaros: Átomos com o mesmo número de massa (A).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ajuda com exercício? - Geologia Geral 01

1. As rochas da litosfera, se expostas à atmosfera, sofrem ação direta do calor do sol, da umidade das chuvas, e do crescimento de organismos, dando inicio a processos dos quais ocorrem inúmeras modificações no aspecto físico e na composição química dos minerais. Qual o nome desse processo?
R.: Intemperismo físico e químico.


2. O que é uma rocha sedimentar?
R.: Rocha sedimentar é a deposição de detritos de outras rochas, ou acumulo de detritos orgânicos  ou precipitação química como arenito, calcário e etc.


3. Quais são os principais agentes de transporte de sedimentos?
R.: Água, gelo e o vento, quando eles perdem a capacidade de transporte devido a perda de velocidade ocorre a sedimentação.


4. As bacias sedimentares são estruturas geológicas presente em todos os continentes.
A. Caracterize esse tipo de estrutura geológica.
R.: As bacias sedimentares são erosões ou depressões no soo preenchido por sedimentos.


B. Cite 3 depósitos minerais que podem ser encontrados em ambientes sedimentares.
R.: Petróleo, carvão mineral e calcário.


5. O que é o processo denominado diagênese?
R.: A diagênese é o processo que ocorre após o depósito de material sedimentar que é quando esse material passa a responder as condições do novo ambiente da-se o nome de diagênese. "Transformação de sedimentos inconsolidados (solto) em rochas sedimentares".


6. Relacione os tipos de escorregamentos de massa com sua respectiva definição.
(A. Escorregamento; B. Rastejo; C. Corrida de massa; D. Abatimento; E. Queda de blocos).
(D)Caracterizado pelo movimento de abatimento do terreno (Dolina).
(C) Participação intensa de água, forte caráter hidrodinâmico. O transporte é feito por suspensão ou saltação. A separação entre água e carga sólida é dificultada.
(B) Movimento lento, ocorre em declives acima de 35º, deslocando porção superior do solo, atingindo baixa profundidade. Possui gradiente vertical de velocidade (maior próximo a superfície, diminuindo com a profundidade).
(E) Movimentos desenvolvidos em declives com ângulos próximos a 90°. Ação maior da gravidade, sem água como agente mobilizador.
(A) Envolvem participação da água. Ocorre em relevos de elevada amplitude, com presença de manto de regolito. Causada por elevada pluviosidade e antropismo. Envolve fragmentos de rochas e solos. Pode ser planar, circular ou em cunha.


7. Cite algumas medidas que podem ser aplicadas com o objetivo de prevenir o movimento de massa.
R.: Evitar construções em áreas com risco de movimentação de massa, não alterar o perfil de encostas estáveis e se for necessário alterar tomar precauções para aumentar a estabilidade das encostas, preservar a vegetação em áreas instáveis.


8. Dê exemplos de processo exógenos e explique porque sua atuação varia de acordo com os climas.
R.: Intemperismo físico e químico. Clima no deserto quente e seco Intemperismo Físico, clima em região tropical quente e úmido Intemperismo Químico e Físico.


9. Relacione os mecanismos de transporte de sedimentos e processos erosivos com sua respectiva ação.
1. Água; 2. Vento; 3. Gelo.


(2) Atuam na transformação do relevo terrestre, em especial no litoral e no deserto, onde tiram poeira e areia de determinados lugares e acumulam-nas em outros, formando dunas. Também transformando o relevo quando as partículas de areia e poeira suspensas no ar colidem contras as rochas.
(3) Nas regiões montanhosas. as galerias formam-se sobre os vales e nas encostas das altas montanhas. À medida que a neve cai, a galeria aumenta em volume e em peso. Isso faz com que ela deslize montanha abaixo, carregando consigo grande parte das rochas da superfície, o que provoca o alargamento e aprofundamento dos vales.
(1) Em diversas partes do planeta, sobretudo nas regiões tropicais, as chuvas são os principais agentes modeladores do relevo, provocando deslizamentos de terra e enxurradas. Os deslizamentos ocorrem porque o solo fica saturado e pesado com a água das chuvas, provocando o deslocamento de grande quantidade de terra, sobretudo nas encostas mais íngremes do relevo. Além das chuvas, os rios e mares também atuam na transformação do relevo terrestre.


10. Marque verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmações abaixo:
(V) O manto de alteração ou regolito é constituído pelo saprólito e o solum. 

(F) As características físicas e químicas dos solos não dependem das condições ambientais que envolvem a rocha parental.
(V) Os horizontes dos solos são zonas distintas originadas dos processo de intemperismo, normalmente paralelas à superfície do terreno.
(V) Erosão é o processo de desagregação e remoção de partículas do solo ou de fragmentos e partículas de rochas, pela ação contínua da gravidade com a água, vento, gelo e organismos.
(V) Ângulo de repouso é o maior ângulo de inclinação em que o material na encosta permanecerá estático sem rolar morro a abaixo.
(F) A presença de vegetação é um fator que aumenta a condição de instabilidade das encostas.


11. Defina o que é uma rocha sedimentar clástica e sedimentar não-clástica.
R.: As rochas sedimentares clásticas ou detríticas são formadas pela acumulação de fragmentos de minerais ou de rochas intemperizadas (ex. arenito). As rochas não-clásticas ou químicas são formadas pela precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (evaporito), ou pela atividade de organismos em ambientes marinhos (calcário).


12. Qual a importância do estudo sobre a estabilidade de taludes em obra de construção civil e na mineração?
R.: Evitar erosões, verificar a condição técnica mais adequada para realizar corte de talude.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Métodos de Expressão - Desenho Técnico

Métodos de Expressão - Desenhos Técnicos


Existem dois métodos fundamentais de escrever a linguagem gráfica: à mão livre ou com instrumentos.

Desenho à Mão Livre

É feito emboçando-se as linhas sem instrumento, utilizando-se somente lápis ou lapiseira e borracha. É um método artístico. Os desenhos a mão livre são muito usados comercialmente para projetos e para alguns trabalhos definidos.

Desenho com Instrumentos

É o método padronizado de expressão, sendo feitos "em escala", com instrumentos utilizados para traçar linhas retas, circunferências e curvas. A habilidade de manejo dos instrumentos contribui para a rapidez e precisão.

Classificação dos Desenhos Técnicos


Esboço


Representação expedita, aplicado habitualmente aos estágios iniciais da elaboração de um projeto podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras;

Desenho Preliminar


Representação gráfica empregando nos estágios intermediários da elaboração do projeto sujeita ainda a alteração. Corresponde ao projeto;

Desenho Definitivo


Desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão, de modo a poder servir à execução.

Papel Para Desenho


Milimetrado, isometrizado e etc.

Normas Técnicas.


Normas são documentos sugeridos do processo de normalização, que contém informações técnicas para o uso de fabricantes e consumidores. São elaboradas a partir da experiência acumulada na indústria e no uso e a partir os conhecimentos tecnológicos alcançados. As normas devem ser adotados por todos que se envolvam com profissões em que o Desenho Técnico é uma das bases instrumentais, por terem como objetivo final a unificação de procedimentos de representação.

Caligrafia Técnica


Caligrafia técnica são caracteres usados para escrever em desenhos. A caligrafia deve ser legível e facilmente desenhável. Muito embora a tecnologia computacional seja hoje o meio mais eficaz e aplicado ao desenho técnico, é indispensável tal conhecimento, inclusive porque é um item normalizado pela ABNT 8402.

A caligrafia técnica normalizada são letras e algarismos inclinados para direita, formando um ângulo de 75° com a linha horizontal.


Formatos de Papel e Legenda


NBR 10068 - FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES, cujo o objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legendas.
As folhas de desenho podem ser usadas tanto na horizontal como na vertical. Os tamanhos das folhas seguem os Formatos de serie "A", e  o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa sua interpretação. Os formatos de serie "A" tem como base o formato A0 (841x1189), cujas dimensões guardam entre si a esma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal e que correspondem a um retângulo de área igual a 1m².

Obs.: As dimensões estão em milímetros


Legenda
A legenda ou carimbo (parte integrante das pranchas para desenho técnico) é a identificação do trabalho em execução.

Devendo assim conter todas as informações possíveis para a identificação do mesmo, como: número, origem, título, executor, endereço, e tantos outros dados que se fizer necessário. É escrita na caligrafia técnica, vertical ou inclinadas e sempre deverá estar situada no canto inferior direito da folha.

Mesmo após as folhas dobradas conforme padrões técnicos, os comprimentos das mesmas deverão ser de 178mm nos formatos A4, A3 e A2 e de 175mm nos formatos A1 e A0, sendo as alturas variáveis conforme as necessidades.

Cotagem
Todas as cotas necessárias à caracterização de formas e da grandeza de um objeto devem ser indicadas no desenho. Além das cotas, devem ser incorporados ao desenho informações em todos os detalhes do objeto. As cotas devem ser indicadas com clareza, sendo dispensáveis a repetição das mesmas. As linhas de cotas são representadas por linhas finas cheias, para contrastar com as linhas mais grossas que representam o contorno do objeto. São limitadas as extremidades pelas linhas de extensão ou chamada, tendo por sua vez as suas extremidades terminadas por flechas ou outros marcadores.

Escalas
Escala é a reação entre distância gráfica e a distância natural.
Os desenhos que utilizamos em oficinas, para orientar a construção de uma peça, nem sempre podem ser executados com os valores reais das medidas da peça. Por exemplo: é impossível no desenho uma mesa de três metros de comprimento em seu tamanho real, como é também difícil ou quase impossível representar em seu tamanho natural uma peça para relógio, com três milímetros de diâmetro.
O recurso será, então, reduzir ou ampliar o desenho, conservando a proporção da peça a ser executada.
Em todos estes casos, isto é, desenhando na mesma medida, reduzindo ou ampliando, estaremos empregando escalas. Escala é, portanto, a relação entre as medidas do desenho e da peça.

Escalas Usuais
Quando o desenho for do mesmo tamanho da peça ou tiver as dimensões indicadas nas cotas, teremos a escala natural.
A escala natural é indicada da seguinte forma: escala 1:1, que se lê "Escala um por um".
O exemplo acima, mostra o desenho de um punção de bico. Note que devido ao tamanho, foi possível desenhar em escala natural.

Quando o desenho de uma peça for efetuado em tamanho menor do que o tamanho da própria peça, estaremos usando escala de redução. Note que, embora reduzindo o tamanho do desenho, as cotas conservaram as medidas reais da peça.

A escala de redução é indicada da seguinte forma: Escala1:2, que se lê "Escala um por dois".

Escalas Recomendadas
As escalas de redução recomendadas pela ABNT são as seguintes:

1:2 - 1:2,5 - 1:5 - 1:10.............. - 1:100
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que esta, estaremos usando escala de ampliação. Note que as cotas conservaram, também, os valores rais da peça.
A escala de ampliação é indicada da seguinte forma:

Escala 2:1, que se lê "Escala de dois por um", significa que o desenho é duas vezes maior que a peça

As escalas de ampliação recomendadas pela ABNT são as seguintes:

2:1 - 5:1 - 10:1

terça-feira, 26 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Processo de Intemperismo

Intemperismo é o conjunto de processo que leva a degradação e decomposição das rochas. Estes processos estão relacionados com dois fatores: a natureza da rocha e a condição do ambiente.

O ambiente em que a maioria das rochas se formam é muito diferente do ambiente na superfície do planeta. Enquanto as rochas se formam em ambientes com temperatura e pressão elevadas e constantes, em ausência de luz, organismos, ventos, etc..., quando são expostas na superfície do planeta, encontram condições bem diferentes: temperaturas e pressões menores, porém com grande variação ao longo do dia e da noite e das estações do ano, presença de organismos, variação de umidade, presença de luz, etc. O conjunto destes fatores é chamado de INTEMPÉRIES, e por isso sua ação sobre as rochas expostas, desagregando-as e desestruturando-as, é chamado intemperismo.

Intemperismo Físico

O intemperismo físico é composto pelos processo que levam a fragmentação da rocha, sem modificação significativa em sua estrutura química ou mineralógica. Os princípios agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.

Intemperismo Químico

O intemperismo químico é o conjunto de reações que levam a modificação da estrutura dos minerais que compõem a rocha. Na natureza, é praticamente impossível separa o intemperismo físico do intemperismo químico, já que ocorrem quase simultaneamente. O intemperismo químico, entretanto, torna-se mais acelerado à medida em que o intemperismo físico avança, devido ao aumento da área superficial (ASE) dos minerais. Agente principal água. Principalmente água das chuvas que infiltra e percola as rochas.

Assim como o intemperismo físico, o químico ocorre porque as condições ambiente na superfície da crosta são bastante diferentes daquelas onde os minerais se formam. Os arranjos cristalinos das estruturas mineralógicas estão sempre tendendo para uma situação de maior equilíbrio com o ambiente. Entretanto, mesmo quando estas diferenças são muito grandes, estas reações ocorrem em uma velocidade bastante lenta, do ponto de vista humano.

domingo, 24 de julho de 2011

Formação do Solo

A pedogênese (formação do solo) ocorre quando as modificações causadas nas rochas pelo intemperismo, além de serem químicas e mineralógicas, tornam-se sobretudo estruturais, com importante reorganização e transferência dos minerais formadores do solo - principalmente argilominerais e oxihidróxidos de ferro e alumínio - entre os níveis superiores do manto de alteração. Aí desempenham papel fundamental a fauna e a flora do solo que ao, realizarem suas funções vitais, modificam e movimentam enormes quantidades de material, mantendo o solo aerado e renovado em sua parte mais superfícial.

O intemperismo e a pedogênese levam a formação de um perfil de alteração ou perfil de solo. O perfil é estruturado verticalmente, a partira da rocha fresca, na base, sobre qual formam-se o saprolito e o solum, que constituem, juntos, o manto de alteração ou regolito. Os materias do perfil vão se tanto mais diferenciados com relação a rocha parental em termos de composição , estrutura e texturas, quanto mais afastado se encontram dela. Sendo dependentes do clima e do relevo, o intemperismo e a pedogênese ocorrem de maneira distinta dos diferentes compartimentos morfo-climáticos do globo, levando a formação de perfis de alteração composto de horizontes de diferente espessura e composição.

Solos

Em função das condições ambientais, que envolvem rocha parental, clima, organismos vivos (flora e fauna, incluindo ser humano), relevo e tempo, os solos podem apresentar caracteristicas e propriedades físicas e químicas diferenciadas.

  • Assim, os solos podem ser argilosos ou arenosos (variação textuais)
  • podem ser vermelhos, amarelos ou cinza esbranquiçados,
  • podem ser ricos ou pobre em matéria orgânica,
  • podem ser espesso (algumas dezenas de metros) ou rasos (alguns poucos centímetros),
  • podem apresentar-se homogêneos ou nitidamente diferenciados em horizontes.
"pedons" - Pedologia, do grego pedon (solo, terra), é o nome dado ao estudo dos solos no seu ambiente natural.

Horizontes: zonas distintas originadas do processo de intemperismo, normalmente paralelas à superfície do terreno.

    Gênese do Solo
Depende dos seguintes fatores: Rocha, Clima, Organismos vivos, Declividade da vertente, Tempo.

   Classificação dos Solos: O, A, B, C  e R

  • O - mais superficial, matéria orgânica
  • A - matéria orgânica acumulada e misturada com detritos minerais (argila, Fe e/ou Al para horizonte inferiores)
  • B - caracterizado pela acumulação (enriquecimento) em argila, Fe, Al e outros componentes minerais. Desenvolvimento de estruturas não presentes na rocha parental. (granular, prismático, cimentado etc.)
  • C - retém características da rocha parental
  • R - embasamento rochoso - Bedrock






                                                                                           
                                                                                                        Esquema representando o perfil do solo
Na porção mais superficial do perfil de alteração, o saprolito, sob a ação dos fatores que controlam a alteração intempérica, sofre profundas e importantes modificações, caracterizadas por:

  • Perda de matéria, provocada pela lixiviação tanto física (em partículas) como química (em solução).
  • Adição de matéria, proveniente de fontes externas, incluindo matéria orgânica de origem animal ou vegetal, poeiras minerais vindas da atmosfera e sais minerais trazidos por fluxo ascendente de soluções.
  • Translocação de matéria, isto é, remobilização através dos fluxos de soluções no interior do perfil (movimentos verticais e laterais) ou pela ação da fauna.
  • Transformação da matéria, em contato com os produtos da decomposição post mortem da matéria vegetal e animal.
Esses mecanismos são controlados pelas soluções que percolam o perfil vertical e lateralmente ao longo da vertente e pelos organismos.

A cobertura vegetal, dificultando a erosão, tem um papel mais protetor que destruidor das estruturas dos solos.

Os principais agentes de remobilização dos materiais do solo (bioturbação) são os animais.

  • Os vermes são os mais importantes bioturbadores, seguindo pelas formigas. (os cupins e outros invertebrados têm papel menos importante). O impacto desses vários grupos não é uniforme no globo porque habitam ambientes específicos.
  • Os cupins atuam principalmente na faixa tropical, enquanto a atuação dos vermes se estende por todo o planeta, mas concentra-se preferencialmente nos ambientes úmidos das pastagens e florestas.
  • As formigas são mais disseminadas que qualquer outro animal. A atuação da fauna nos solos profundidades de até alguns metros, com a escavação, transporte e redeposição de consideráveis quantidade de material, misturando as vezes componentes do solo e promovendo a formação de estruturas típicas de bioturbação.
A importância da bioturbação pode ser avaliada pela velocidade de construção de cupinzeiros que se dá na razão de alguns gramas a alguns quilogramas de material por m²/ano..
Classificação dos Solos
A classificação dos solos pode ser feita segundo diferentes critérios.
A ênfase na utilização de critérios genéticos, morfológicos ou morfogenéticos varia de país para país, o que dá origem a diferentes classificações pedológicas.

Erosão

É o processo de desagregação e remoção de partículas do solo ou de fragmentos e partículas de rochas, pela ação continuada da gravidade com a água, vento, gelo e organismos.
Em geral distinguem-se duas formas de abordagem para os processos erosivos:

  • Erosão Natural: Se desenvolve em condições de equilíbrio com a formação do solo.
  • Erosão Acelerada: Cuja intensidade é superior à da formação do solo, não permitindo a sua recuperação natural.
Erosão laminar, ou em lençol

  • Causada pelo escoamento difusivo das águas das chuvas, resultando na remoção progressiva e uniforme dos horizontes superficiais do solo
  • Erosão laminar: é a movimentação de sedimentos retirados da vertente através de fluxo d'água.
  • Existem dois processos distintos envolvidos que são importantes:
  1. O impacto da água de chuva na superfície do terreno
  2. O fluxo de água na superfície.
  • Eles são denominados de impacto da chuva (raindrop impact) e fluxo superficial (surface flow), respectivamente, ação da água em um fluxo não turbulento, laminar, carreando partículas do solo (Young, 1972).
Linear (ou concentrada)
    Erosão por canais: ação concentrada da água, escoamento em canais abertos na vertente, esta ação pode originar:
    • Canais efêmeros, que existem apenas durante a ação de um determinado fluxo descendente. Após o termino desse fluxo este canal pode ser destruído por outro fluxo.
    • Ravinas, canais permanentes na vertente que concentra fluxo de água descente. Normalmente encontra vegetado no interior e no seu entorno.
    • Voçorocas, ou erosão acelerada, é uma forma permanente na vertente, na qual ocorrem vários tipo de processos erosivos.
    Voçoroca

    Caso a erosão se desenvolva por influência não somente das águas superficiais, mas também dos fluxo d'água subsuperficiais, em que se inclui o nível freático configura-se o processo mais conhecido por voçoroca ou boçoroca, com o desenvolvimento da erosão interna ou entubamento (piping).

    A voçoroca é palco de diversos fenômenos:
    • Erosão superficial: erosão interna, solapamentos, desabamentos e escorregamentos, que se conjugam e conferem, a esse tipo de erosão, característica de rápida evolução e elevado poder destrutivo.
    Consolidando as informações anteriores pode-se resumir, preliminarmente, que as voçorocas em geral se originam devido:
      • Ao alargamento e aprofundamento de ravinas;
      • Ao escoamento superficial ("piping");
      • Aos antigos deslizamentos de terra, quando estes deixam cicatrizes;
      • À ação antrópica (aos bigodes de estrada; às antigas valas de separação de terras; às cercas de arame - aceiro);
      • Às trilas de gado;
      • Aos processos tectônicos;
      Combinando as diversas definições e as informações encontradas na literatura, pretende-se melhor defini-las como:

      "As voçorocas são feições erosivas relativamente permanentes nas vertentes, possuindo paredes laterais íngremes e, em geral, fundo chato ou em "V", ocorrendo fluxo de água em seu interior durante os eventos chuvosos, ou quando estas cortam o lençol freático. No seu interior podem ocorrer todos os tipos de processos erosivos isoladamente ou associadamente indistintamente: erosão laminar e/ou concentrada, fluvial, piping, movimentos gravitacional de massa, corridas de lama e etc."

      Fatores Condicionantes - Erosão

      A erosão devido a atuação de água ocorrerá com a combinação adequada de energia de água de chuva e do fluxo superficial para romper a resistência do solo à remoção (detachment) (Hadley et al., 1985).

      A erosão é um processo natural, que ocorre no tempo geológico em escalas diferentes, em diferentes ambientes: podendo ser iniciado ou acelerado por mudanças climáticas, atividades tectônicas, interferência humana e suas inter-relações com o meio.

      sábado, 23 de julho de 2011

      Introdução à Movimentos de Massa

      A formação e dinâmica do relevo relaciona-se tanto à interação de variáveis endógenas, como o tipo e estrutura das rochas e as atividades tectônicas, quanto exógenas, como as variáveis climáticas, atuação de fauna e flora e etc. Como parte dessa dinâmica ocorrem os processos de vertente, entre os quais, os movimentos de massa, que envolvem o desprendimento e transporte de solo e/ou mineral rochoso vertente abaixo. A mobilização de material deve-se à sua condição de instabilidade, devido à atuação da gravidade, podendo ser acelerada pela ação de outros agentes, como a água. O deslocamento de material ocorre em diferentes escalas e velocidades, variando de rastejamentos a movimentos muito rápidos.

      Assim como todos os materiais da Terra, o material desagregado das rochas e o regolito (ou manto de alteração) formado pela ação do intemperismo sofrem a ação continua da gravidade. Enquanto a rocha sã é normalmente resistente a ação desta força constante, o regolito é passível de ser movimenta de forma relativamente fácil pela gravidade. Aos movimentos de rocha desagregada e regolito por ação da gravidade dá-se o nome de Movimentos de Massa. Esse é o principal processo de retirada do material liberado pelo intemperismo para sua posterior incorporação pelos agentes transportadores.

      Os movimentos rápido, denominados genericamente de deslizamentos e tombamentos, têm grande importância, devido à sua interação com as atividades antrópicas e à variabilidade de causas e mecanismos (IPT, 1989; Fernandes e Amaral, 1996).

      Fatores que influenciam a dinâmica das encostas

      A estabilidade ou instabilidade de um encosta depende de um conjunto da interação de um conjunto de fatores. O ângulo de repouso, ou seja, o maior ângulo de inclinação em que o material na encosta permanecerá estático sem rolar morro a abaixo, é definido principalmente pelos seguintes fatores: natureza do material na encosta, a quantidade de água infiltrada nos materiais, a inclinação da encosta e presença de vegetação.

      Em materiais inconsolidados o ângulo de repouso médio é de aproximadamente 30°, mas o valor deste ângulo varia em função do tamanho, forma e grau de seleção do material. Em termos gerais pode-se dizer que o ângulo é maior quanto maior tamanho de grau do material, quanto mais irregular a formação dos grãos e quanto menor o grau de seleção. A estabilidade de encostas com materiais consolidados depende de outros fatores, como estrutura da rocha (fraturas, acamamento, etc.) e posição das estruturas em relação ao relevo. Além do tipo de material, outro fator que altera o ângulo de repouso das encostas é a quantidade de água infiltrada no regolito.

      quarta-feira, 20 de julho de 2011

      Matéria

      É tudo que possui massa e ocupa um lugar no espaço (volume)
      Substâncias:
      Simples: Um só tipo de elemento
      Composta: Mais de um elemento

      Elementos com duas letras maiúsculas, são compostos pois são dois elementos, pois um elemento só tem uma letra maiúscula e uma minúscula.

      terça-feira, 19 de julho de 2011

      O que é a química?

      Química é a ciência que estuda as propriedades da matéria e as transformações de uma forma da matéria em outra e a energia envolvida nesses processos de transformação.

      Obs.: Não existe ferro puro na natureza!

      segunda-feira, 18 de julho de 2011

      Falhas e Fraturas

         As falhas resultam de deformações rúpteis nas rochas da crosta terrestre. São expressas por superfícies descontínuas com deslocamento diferencial de poucos cm a dezenas e centenas de km, sendo esta ordem de grandezas para o deslocamento nas grandes falhas.
         Aparecem como superfícies isoladas e discretas de pequena expressão, ou, no caso mais comum, como uma região deformada de grande magnitude, que é a zona de falha, onde o deslocamento total é a soma dos deslocamentos individuais. A condição básica para a existência de uma falha é que tenha ocorrido o deslocamento ao longo da superfície. Contudo, se ocorrer o movimento perpendicular à superfície, a estrutura recebera o nome de fratura.

      Classificação das Dobras com Base nos critérios Geométricos e Extratigráficos

         O sentido de fechamento de uma superfície dobrada é um critério geométrico muito simples utilizado para classificar as dobras. Segundo este critério, são distinguidas dobras com fechamento para cima, antiforme ou, para baixo, sinforme.

      Classificação das Dobras quanto a Linha Axial

         A classificação com base na superfície axial pode ser em relação à simetria da dobra ou em relação a posição no espaço. No primeiro caso, a superfície axial corresponde a um superfície bissetora, com as dobras sendo divididas em dois grupos: simétricas e assimétricas. No segundo caso, as dobras podem ser normais, inversas e recumbentes.

      Classificação das Dobras quanto a Linha de Charneira

         A classificação baseada na linha de charneira permite dividir as dobras em dois grupo: um com linha de charneira reta (eixo) e outro com linha de charneira curva. Em ambos os casos a classificação se aplica apenas para as dobras cilíndricas. As dobras com linhas de charneira reta podem se dividir em três tipos: Dobras Horizontais; dobras verticais e dobras com caimento ou inclinadas. Considerando-se as dobras horizontais(ou sub-horizontais) quando o caimento do eixo situa-se ni intervalo de 0 a 10°; verticais, entre de 80 a 90°, e inclinadas, entre 10 a 80°.

      Elementos Geométricos: Linha de charneira, Superfície Axial e Flanco

      Linha de charneira é a união dos diversos pontos da charneira.
      Superfície axial ou Plano é a superfície que une os pontos de charneira das dobras. É uma superfície (por vezes imaginária) que divide a dobra em dois segmentos (flancos) simetricamente dispostos e que passa pelo eixo da dobra.
      Flancos ou Limbos corresponde às partes que se situam entre duas charneiras adjacentes e que contém os pontos de inflexão.

      O que são Dobras?

         As dobras são deformações dúcteis que afetam corpos rochosos da crosta terrestre. Acham-se associadas a cadeia de montanhas de diferente idades e possuem expressão na paisagem, sendo visíveis em imagens de satélites. São caracterizadas por ondulações de dimensões variáveis e podem ser quantificadas individualmente por parâmetros com amplitude e comprimento de onda. A sua formação se deve à existência de uma estrutura planar anterior, que pode ser o acamamento sedimentar ou a foliação metamórfica (clivagem, xistosidade, bandamento gnáissico).

      Domínios Deformacionais (em função da profundidade na crosta terrestre)

         O domínio profundo caracteriza-se por uma deformação dúctil, a rocha pode sofrer fusão parcial, se a temperatura for suficientemente elevada, para o estudo das estruturas geológicas, é necessário levar em consideração o nível crustal em que ela foi formada, cada nível apresenta estrutura com geometria e mecanismo de formação similares que são diferente de outros níveis crustais.

      Deformações Plástica e Elástica

      Plasticidade é a propriedade de um corpo mudar de forma de modo irreversível. Deformação Plástica é quando a tensão não é mais proporcional a deformação ocorrendo então a deformação não recuperável e permanente. A partir da perspectiva atômica, a deformação plástica corresponde a quebra de ligações com átomos vizinhos originais  em seguida formação de novas ligações com novos átomos vizinhos, uma vez que um grande numero de átomos ou moléculas se move em relação uns aos outros; com a remoção da tensão, eles não retornam as posições originais, diferente do que acontece na deformação elástica.
         As deformações elásticas são proporcionais ao esforço aplicado e são deformações reversíveis, ou seja, quando a deformação de tensão que provocou a deformação elástica é retirada, o material rochoso volta ao seu estado inicial. Um exemplo de deformação elástica é a sofrida por uma mola ou elástico quando sujeita a tensões. Quando o limite da elasticidade das rochas é ultrapassado, estas entram em ruptura e passam a sofrer deformações plásticas.

      Material Dúctil e Rúptil

         Um material dúctil é aquele que se deforma sob tensão cisalhante (tensão cortante). Ouro, cobre, e alumínio são materiais mais dúcteis. O oposto de dúctil é frágil, quando o material se rompe sem sofrer grande deformação (Domínio Profundo).
         Um material Rúptil é o que em determinadas condições termodinâmicas, ao ultrapassar o limite de rigidez, deforma-se permanentemente, fragmentando-se por fraturamentos ou quebramentos ao sofrer tensões (Domínio Superficial).

      quinta-feira, 30 de junho de 2011

      Propriedades da Matéria

      Propriedades Gerais da Matéria
      Massa e volume não identificam o tipo da matéria.

      Propriedades Específicas da Matéria
      Identificam o tipo de matéria = São características de cada substância.


      1. Propriedades Químicas: O tipo de transformação que a matéria pode sofrer.
      Ex.: Combustão de Gasolina
             Oxidação do ferro (ferrugem)
       
          2.   Propriedade Organolépticas: São as propriedades perceptíveis aos 5 sentidos (cheiro, gosto, textura e etc).
       
          3.   Propriedades físicas: São as mais usadas para identificação de substâncias

      Ex.: Densidade, viscosidade, ponto de fusão, ponto de ebulição e etc.

      Densidade










      "Unidade de densidade mais usada: g/cm³"


      Ponto de Fusão (P.F) e Ponto de Ebulição (P.E)
      P.F: Temperatura na qual a substância passa do estado "sólido" para o "líquido".
      P.E: Temperatura na qual a substância passa do estado "líquido" para o "gasoso".
                                                             (Obs.: A uma certa pressão)

      Sólido: Forma e volume constante.
      Líquido: Forma variável e volume constante.
      Gasoso: Forma e volume variável.


















      "Mudanças de Estado Físico"















      P.F e P.E: Conhecendo-se o P.F e P.E de uma substância é possível prever seu estado físico a qualquer temperatura (Sob uma pressão constante)
      Ex.: Água P.F= 0°C e P.E= 100°C   (pressão 1atm)

      quarta-feira, 29 de junho de 2011

      Modelos Atômicos

      Introdução

      As origens da Química são muito antigas. O homem pré-histórico provavelmente maravilhou-se quando, pela primeira vez, conseguiu produzir fogo, Aprendeu a cozer alimentos, usar argila para produzir vasos e potes, e talvez tenha descoberto acidentalmente que algumas pedras azuis (minério de cobre), quando aquecidas ao fogo, produziam cobre metálico, e que este, quando aquecido junto com estanho, produzia o bronze. Portanto, o homem passou pelas "idades" da pedra, do bronze e do ferro, sempre aprendendo a produzir novos materiais. Por volta do ano 400 a.C., surgem os primeiros conceitos teóricos da Química. Demócrito e Leucipio, filósofos gregos, afirmavam que toda matéria era constituída por minúsculas partículas, às quais deram o nome de átomos. Essa ideia foi rejeitada por Platão e Aristóteles, que tinham muito maior influência na época. Apenas em 1650 d.C. o conceito de átomo foi novamente proposto pelo filósofo francês Pierre Cassendi. Em 1808, John Dalton, baseando-se em várias observações experimentais sobre gases e reações químicas, forneceu a primeira ideia científica do átomo, chamada de "Teoria Atômica".

      Modelo Atômico Classico

      As partículas positivas do núcleo foram chamadas de prótons. Em 1932, Chadwick isolou o nêutron, cuja a existência já era prevista por Rutherford. Portanto, o modelo atômico clássico é constituído de um núcleo, onde de encontram os prótons e nêutrons, e de uma eletrosfera, onde estão os elétrons orbitando em trono do núcleo

      Adotando-se como padrão a massado próton, observou-se que sua massa era praticamente igual à massa do nêutron e 1836 vezes mais pesada que o elétron, concluindo-se que: Prótons, nêutrons e elétrons são denominados partículas elementares ou fundamentais.

      Algumas características físicas das partículas atômicas fundamentais:

      Conceitos Fundamentais

      1. Número Atômico (Z): é o número de prótons do núcleo de um átomo. É o número que identifica o átomo.
      A representação do número atômico dos átomos é: zE
      Num átomo neutro, cuja a carga elétrica total é zero, o número de prótons é igual ao número de elétrons, nesse caso, pode ser considerado igual ao número atômico.
      Exemplo
      O átomo de magnésio (Mg) tem número atômico 12 (Z = 12).
      Significado: no núcleo do átomo de Mg existem 12 prótons. No átomo neutro de Mg existem 12 prótons e 12 elétrons.
      Representação: 12Mg
      2.Número de Massa (A): é a soma do número de prótons (Z) e do número de nêutrons (N) existentes no núcleo de um átomo.
      A=Z+N
      Representação:










      Exemplo
      Uma átomo neutro tem 19 prótons e 21 nêutrons, portanto:
      Z=19            N=21
      A=Z+N=19+21=40
      Representação:

      segunda-feira, 30 de maio de 2011

      Normas da ABNT

         Quando se trata de elaborar um trabalho com fins acadêmicos em muitos a uma grande preocupação com as Normas ABNT. Às vezes essa preocupação é até maior que a com o conteúdo do trabalho.
         Para a elaboração de um trabalho científico correto, o autor deverá considerar que este não será lido apenas por seu professores, banca examinadora ou por profissionais de sua área. Dessa forma, é essencial o uso das normas técnicas para uma boa apresentação e compreensão da leitura.
         Para o desenvolvimento dos trabalhos desenvolvidos por nossa equipe usaremos a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 14724 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Abaixo você encontrará informações sobre os elementos que compõem a estrutura do trabalho acadêmico, bem como sobre qual a obrigatoriedade de cada um deles e forma de apresentação (formato). Em alguns casos, a ABNT apresenta em suas normas, algumas regras que são opcionais ou que permitem ao autor definir seus próprios critérios.

      Introdução
      Na introdução, o tema é apresentado e esclarecido aos leitores as indicações de leitura do trabalho.

      Normas Para Formatação
      • Formato A4 (21,0 x 29,7 cm);
      • Texto cor preta;
      • Ilustração pode ser colorida;
      • Formato tamanho 12 para texto;
      • Fonte tamanho 10 para citação longa, nota de rodapé, legenda e paginação;
      • Fontes (Time New Roman ou Arial);
      • Margens: Superior 3cm, inferior 2cm, esquerda 3cm, direita 2cm;
      • Parágrafo com recuo de 2cm;
      • Citação longa (+3 linhas) com recuo de 4cm;
      • Espaço de 1,5 - todo o texto;
      • Dois espaços de 1,5 -separando cada título e subtítulo do texto que os precede e os que sucedem;
      • Espaço simples para - citação longa, nota de rodapé, referências, legendas;
      • Dois espaços simples para - entre uma referência e outra;
      • As folhas do trabalho devem ser numeradas sequencialmente, e algarismo arábicos. A contagem será feita a partir da folha de rosto. A numeração, no entanto, deve aparecer somente a partir da primeira folha textual (introdução) e sendo consecutiva até o final do trabalho.
      • De acordo com a NBR 14724 o número da página deve aparecer no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior. (ABNT, 2005, p.8).
      Estrutura de Trabalhos
      CAPA: é a proteção do trabalho, normalmente padronizada pelo curso.
      Deve conter:
      • Instituição onde o trabalho foi executado (opcional);
      • Nome do autor;
      • Título (e subtítulo, se houver) do trabalho;
      • Se houver mais de um volume, a especificação do respectivo volume;
      • Cidade e ano de conclusão do trabalho.
      OBSERVAÇÃO: A Associação Brasileira de Normas Técnicas não determina a disposição destes dados na folha. Esta distribuição deve ser definida pelo professor ou pela instituição, para uniformização de seus trabalhos acadêmicos.

      FOLHA DE ROSTO: é a folha que apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho
      Deve conter:
      • As mesmas informações contidas na capa;
      • As informações essenciais da origem do trabalho.
      FOLHA DE APROVAÇÃO: autor, título, aprovado em..., nome do orientador, banca examinadora.
      Deve conter:
      • Nome do autor;
      • Título (e subtítulo, se houver) do trabalho;
      • Natureza;
      • Objetivos;
      • Nome da Instituição;
      • Área de concentração;
      • Data da aprovação;
      • Nome, titulação, assinatura dos componentes da banca e as instituições a que fazem parte.
      DEDICATÓRIA: Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável.

      AGRADECIMENTO: É interessante que sejam feitos agradecimentos a pessoas e instituições. É a revelação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho. Também é um item dispensável.

      SUMÁRIO: Relação das principais divisões do trabalho na ordem em que aparecem no texto.

      LISTA DE ILUSTRAÇÕES: Localiza-se após o sumário, em página própria. Relaciona figuras, tabelas, quadros e gráficos, na ordem em que aparecem no texto, indicando o número, o título e a página onde se encontram. Se houver poucas ilustrações de cada tipo, todas podem ser colocadas em uma página só.

      LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS: Devem ser ordenadas alfabeticamente, seguida de seus significados. Usar uma nova página para cada lista (NB - 14:08.05.001).

      RESUMO: É a apresentação resumida, clara e concisa do texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância. Deve ser redigida de forma impessoal, não excedendo 500 palavras. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho.

      DESENVOLVIMENTO DO TEXTO:

      • O corpo do trabalho é onde o tema é discutido pelo autor;
      • As hipóteses a serem testadas devem ser claras e objetivas;
      • Devem ser apresentado os objetivos do trabalho;
      • A revisão de literatura deve resumir as obras já trabalhadas sobre o mesmo assunto;
      • Deve-se mencionar a importância do trabalho, justificando sua imperiosa necessidade de se realizar tal empreendimento;
      • Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para se chegar às conclusões.
      CONCLUSÃO: É a parte onde o autor se coloca com liberdade científica, avaliando os resultados obtidos e propondo soluções e aplicações práticas.

      ANEXOS: É todo material suplementar de sustentação ao texto (itens do questionário aplicado, roteiro de entrevista ou observação, uma lei discutida no corpo do texto etc.).

      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: É o conjunto de indicações precisas e minuciosas, retiradas do próprio documento, permitindo sua identificação no todo ou em parte. Os elementos de referência bibliográficas de documentos (livros, textos, periódicos, anais de congressos, folhetos e etc.) considerados no todo ou em parte devem ser retirados sempre que for possível da folha de rosto da obra consultada.