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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Falhas e Fraturas

   As falhas resultam de deformações rúpteis nas rochas da crosta terrestre. São expressas por superfícies descontínuas com deslocamento diferencial de poucos cm a dezenas e centenas de km, sendo esta ordem de grandezas para o deslocamento nas grandes falhas.
   Aparecem como superfícies isoladas e discretas de pequena expressão, ou, no caso mais comum, como uma região deformada de grande magnitude, que é a zona de falha, onde o deslocamento total é a soma dos deslocamentos individuais. A condição básica para a existência de uma falha é que tenha ocorrido o deslocamento ao longo da superfície. Contudo, se ocorrer o movimento perpendicular à superfície, a estrutura recebera o nome de fratura.

Classificação das Dobras com Base nos critérios Geométricos e Extratigráficos

   O sentido de fechamento de uma superfície dobrada é um critério geométrico muito simples utilizado para classificar as dobras. Segundo este critério, são distinguidas dobras com fechamento para cima, antiforme ou, para baixo, sinforme.

Classificação das Dobras quanto a Linha Axial

   A classificação com base na superfície axial pode ser em relação à simetria da dobra ou em relação a posição no espaço. No primeiro caso, a superfície axial corresponde a um superfície bissetora, com as dobras sendo divididas em dois grupos: simétricas e assimétricas. No segundo caso, as dobras podem ser normais, inversas e recumbentes.

Classificação das Dobras quanto a Linha de Charneira

   A classificação baseada na linha de charneira permite dividir as dobras em dois grupo: um com linha de charneira reta (eixo) e outro com linha de charneira curva. Em ambos os casos a classificação se aplica apenas para as dobras cilíndricas. As dobras com linhas de charneira reta podem se dividir em três tipos: Dobras Horizontais; dobras verticais e dobras com caimento ou inclinadas. Considerando-se as dobras horizontais(ou sub-horizontais) quando o caimento do eixo situa-se ni intervalo de 0 a 10°; verticais, entre de 80 a 90°, e inclinadas, entre 10 a 80°.

Elementos Geométricos: Linha de charneira, Superfície Axial e Flanco

Linha de charneira é a união dos diversos pontos da charneira.
Superfície axial ou Plano é a superfície que une os pontos de charneira das dobras. É uma superfície (por vezes imaginária) que divide a dobra em dois segmentos (flancos) simetricamente dispostos e que passa pelo eixo da dobra.
Flancos ou Limbos corresponde às partes que se situam entre duas charneiras adjacentes e que contém os pontos de inflexão.

O que são Dobras?

   As dobras são deformações dúcteis que afetam corpos rochosos da crosta terrestre. Acham-se associadas a cadeia de montanhas de diferente idades e possuem expressão na paisagem, sendo visíveis em imagens de satélites. São caracterizadas por ondulações de dimensões variáveis e podem ser quantificadas individualmente por parâmetros com amplitude e comprimento de onda. A sua formação se deve à existência de uma estrutura planar anterior, que pode ser o acamamento sedimentar ou a foliação metamórfica (clivagem, xistosidade, bandamento gnáissico).

Domínios Deformacionais (em função da profundidade na crosta terrestre)

   O domínio profundo caracteriza-se por uma deformação dúctil, a rocha pode sofrer fusão parcial, se a temperatura for suficientemente elevada, para o estudo das estruturas geológicas, é necessário levar em consideração o nível crustal em que ela foi formada, cada nível apresenta estrutura com geometria e mecanismo de formação similares que são diferente de outros níveis crustais.

Deformações Plástica e Elástica

Plasticidade é a propriedade de um corpo mudar de forma de modo irreversível. Deformação Plástica é quando a tensão não é mais proporcional a deformação ocorrendo então a deformação não recuperável e permanente. A partir da perspectiva atômica, a deformação plástica corresponde a quebra de ligações com átomos vizinhos originais  em seguida formação de novas ligações com novos átomos vizinhos, uma vez que um grande numero de átomos ou moléculas se move em relação uns aos outros; com a remoção da tensão, eles não retornam as posições originais, diferente do que acontece na deformação elástica.
   As deformações elásticas são proporcionais ao esforço aplicado e são deformações reversíveis, ou seja, quando a deformação de tensão que provocou a deformação elástica é retirada, o material rochoso volta ao seu estado inicial. Um exemplo de deformação elástica é a sofrida por uma mola ou elástico quando sujeita a tensões. Quando o limite da elasticidade das rochas é ultrapassado, estas entram em ruptura e passam a sofrer deformações plásticas.

Material Dúctil e Rúptil

   Um material dúctil é aquele que se deforma sob tensão cisalhante (tensão cortante). Ouro, cobre, e alumínio são materiais mais dúcteis. O oposto de dúctil é frágil, quando o material se rompe sem sofrer grande deformação (Domínio Profundo).
   Um material Rúptil é o que em determinadas condições termodinâmicas, ao ultrapassar o limite de rigidez, deforma-se permanentemente, fragmentando-se por fraturamentos ou quebramentos ao sofrer tensões (Domínio Superficial).